Wiler Alves Vitório, criador de conteúdo da página "Alô Cuiabá Oficial" no Instagram, utilizou suas redes sociais nesta última segunda-feira (30) para denunciar sua ex-esposa, a tenente da Polícia Militar Viviane Batista Gums Roberto, além de outros três policiais militares, o cabo Bruno da Silva Roberto (atual marido da tenente), o capitão Alan Augusto e o sargento Almy Sobrinho Gomes, por abuso de autoridade, agressão, tortura e ameaça de morte. Os fatos teriam ocorrido em Chapada dos Guimarães, a 67 km de Cuiabá.
Conhecido por publicar conteúdos de combate à corrupção, a vítima relatou que o episódio aconteceu no dia 10 de janeiro deste ano. Afirmando que, por decisão judicial, o filho que tem com a Viviane estava passando férias em sua casa quando foi invadida por militares, alguns deles armados. Durante a ação, tanto ele quanto sua mãe, uma idosa de 68 anos, foram agredidos.
“Fui vítima de invasão domiciliar. Retiraram a guarda do meu filho da minha casa sem ordem judicial. Eram supostos policiais militares e um oficial. Essas três pessoas já foram representadas na Corregedoria da Polícia Militar de Mato Grosso, mas até agora nada foi feito. Hoje estamos protocolando novamente as denúncias e pedindo justiça. Deixo um alerta: se algo acontecer comigo ou com minha família, saibam que eles são os responsáveis. Não haverá impunidade neste caso. Durante 15 minutos, eu e minha mãe fomos agredidos, torturados e ameaçados de morte”, afirmou.
Seis meses após o ocorrido, Wiler voltou a cobrar providências das autoridades e expôs a documentação já enviada à Corregedoria da PM e ao Ministério Público.
“Minha ex-mulher, o cabo Bruno Roberto, o sargento Almy... já tomei todas as providências possíveis. Olha a quantidade de documentos que reuni. Nada foi feito. Eu e minha mãe tememos por nossas vidas. Se algo acontecer, responsabilizo diretamente o capitão Alan e a tenente Viviane”, reforçou.
Além disso, publicou em suas redes sociais, um áudio atribuído à ex-esposa, no qual supostamente faz ameaças.
“O que puder, vou acabar com a vida dele. Ele foi muito filho da p... comigo”, diz um trecho da gravação.
Wiler ainda afirmou que vive sob perseguição há cinco anos e acusa a tenente de fazer denúncias infundadas contra ele. De acordo com as informações, o caso envolve assédio processual e chegou a contar com a participação de delegados na condução dos inquéritos. “Não é fácil lutar contra o corporativismo aparelhado”, concluiu.