O deputado estadual Lucas Bove (PL) entrou com uma ação judicial contra a ex-mulher, Cíntia Chagas, na última segunda-feira (9/6), na tentativa de que a influenciadora seja proibida de publicar conteúdos sobre violência doméstica nas redes sociais.
Segundo informações divulgadas pela Folha de S.Paulo, o político ainda solicitou a prisão preventiva da ex-companheira, alegando que ela teria violado uma decisão anterior que exigia sigilo no caso da separação dos dois, que aconteceu em agosto do ano passado.
Na petição de Bove, a defesa do político enfatizou que a influenciadora teria descumprido da ordem da justiça no vídeo publicado no último dia 6 de junho, no Instagram. No post, Cíntia descreveu situações de violência doméstica contra “mulheres independentes”, usando a terceira pessoa.
Nesta terça-feira (10), as representantes judiciais da influenciadora afirmaram à justiça que o pedido de prisão por causa “mera publicação genérica em rede social” causa “espanto e indignação”. Elas também apresentaram as vezes em que o próprio deputado teria falado publicamente sobre o caso.
No fim de maio, Bove teve um pedido semelhante rejeitado pela justiça. Segundo a juíza Carla Santos Balestreri, do Fórum Criminal da Barra Funda, o pedido de prisão do deputado contra a ex foi negado por não ter “comprovação inequívoca de descumprimento da medida cautelar”.
Em nota, os advogados de Lucas Bove afirmaram que “a Defesa requereu única e exclusivamente a instauração de inquérito policial para apurar o delito de desobediência, bem como que fosse formulada ressalva de expressa proibição de novas publicações, e não a decretação de prisão preventiva”. Além disso, eles ressaltaram que “A informação acerca da petição desta defesa não poderia e nem deveria ter sido divulgada publicamente”.
O bastidor do polêmico término entre Cíntia e Lucas foi divulgado com exclusividade pelo portal LeoDias. A influenciadora acusou o político de relacionamento tóxico e chegou a mencionar abusos físicos e psicológicos, incluindo episódios de violência.
