O deputado estadual Diego Guimarães (Republicanos) classificou, na segunda-feira (04), os atos pró-Bolsonaro ocorridos em diversas regiões do Brasil como um “grito da população” contra o governo Lula (PT) e o Supremo Tribunal Federal (STF).
Junto aos demais políticos de direita, Diego participou da mobilização ocorrida no domingo (03), em Cuiabá, e que também teve a finalidade de apoiar o ex-presidente Bolsonaro. Na ocasião, ele afirmou que a atual gestão federal atua quase ditatorialmente sobre a liberdade dos brasileiros.
“A manifestação é um posicionamento importantíssimo do Brasil falando que não suporta mais os desmandos do STF, especialmente do ministro Alexandre de Moraes. É a população gritando contra o governo Lula e a forma como as injustiças vêm acontecendo desde o dia 8 de janeiro [data na qual ocorreram manifestações em Brasília na Praça dos Três Poderes]”, pontuou.
“Houve um alto o número de pessoas injustamente condenadas e presas, havendo um movimento político dentro do STF com clara visão de ajudar o atual governo. Hoje o Supremo vem atuando de forma quase ditatorial pelas mãos do ministro Alexandre de Moraes”, acrescentou.
Conforme o deputado, o Brasil enfrenta uma “crise econômica sem precedentes” que se agravou com a atuação antidemocrática do STF e revoltou a população.
Diego, por fim, defendeu que a Suprema Corte demonstre bom-senso nas análises jurídicas a fim de não fortalecer a perseguição política contra Bolsonaro.
“Vemos claramente a revolta de uma parcela da população. Nunca fui um ferrenho defensor dessa polarização entre direita e esquerda, mas precisamos nos posicionar. O Brasil vive uma crise econômica sem precedentes que se agrava com a situação dos Estados Unidos sobretaxando por conta desse posicionamento antidemocrático no STF e compactuado com o governo Lula”, avaliou.
“Essa perseguição tem viés político, ideológico por parte do ministro Alexandre de Moraes. Todos que orbitam com Bolsonaro também estão sofrendo. Enquanto Lula teve comprovada participação em escândalos de corrupção ao longo do mandato e está solto, sobre o Bolsonaro recai apenas suas manifestações públicas”, completou.
