25 de Julho de 2025

POLÍTICA Quinta-feira, 24 de Julho de 2025, 16:37 - A | A

Quinta-feira, 24 de Julho de 2025, 16h:37 - A | A

CRITICOU DURAMENTE

“Traição à pátria não se negocia, nem com tarifas nem com anistia” , disse Barranco sobre Trump e Bolsonaro

Deputado estadual critica duramente o “tarifaço” de Trump contra o Brasil, defende a postura firme de Lula na diplomacia internacional e condena apoio de Eduardo Bolsonaro

Maria Cardoso da Redação

O deputado estadual Valdir Barranco (PT) criticou duramente o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pelas medidas protecionistas que afetam diretamente o agronegócio brasileiro, especialmente o chamado “tarifaço” imposto a produtos nacionais. Em entrevista, classificou as ações de Trump como “mais uma das loucuras da extrema direita” e afirmou que essas atitudes vêm isolando os EUA no cenário internacional. Para Barranco, o presidente Lula e o governo federal têm respondido corretamente às tensões comerciais, apostando no diálogo e na diplomacia. Destacou os esforços do vice-presidente Geraldo Alckmin e dos ministros Rui Costa e Fernando Haddad em articular soluções com o setor produtivo.

“O Brasil resolve conflitos com a diplomacia do Itamaraty. Lula agiu com firmeza e equilíbrio desde o início”, afirmou.

O parlamentar também comentou o fortalecimento do Brasil com a ampliação dos BRICS, o que, segundo ele, tem incomodado os Estados Unidos em meio a sua crise financeira e geopolítica.

“Lula não precisa se ajoelhar diante de ninguém. Ele é recebido com honras por potências internacionais, e isso incomoda quem está perdendo protagonismo”, disse.

Barranco foi categórico ao condenar qualquer possibilidade de anistia para os envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro.

“Não se negocia soberania nacional em troca de perdão a criminosos. Eles atentaram contra a democracia e devem pagar por isso. A pressão popular impediu o avanço dessa proposta no Congresso”, declarou.

O deputado também comentou as consequências do tarifaço de Trump, apontando que a medida pode prejudicar seriamente a economia brasileira. “Essa taxação afeta o emprego, a indústria, o agronegócio. É uma atitude política disfarçada de estratégia comercial”, criticou. Ele também destacou que uma eventual retaliação deve ser conduzida com cautela, para evitar prejuízos maiores ao país.

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